Where time is set by porcelain

Ginori 1735 apresenta Il Viaggio di Nettuno, uma nova e ousada coleção assinada por Luke Edward Hall, que reinventa a mitologia greco-romana por meio de cores vibrantes e formas poéticas em porcelana

Fundada em 1735 em Florença, a Ginori não é apenas uma casa de porcelana — é uma guardiã da memória italiana. Suas raízes remontam a Doccia, um pequeno vilarejo toscano onde Carlo Ginori, um marquês com mente científica e alma de artista, sonhou em criar uma manufatura que pudesse rivalizar com as dinastias de porcelana da Europa. O que ele construiu foi mais do que uma fábrica — foi um legado que atravessaria quase três séculos.

Cada peça da Ginori carrega essa linhagem — um sussurro em porcelana que conecta séculos de arte, intelecto e emoção. Dizem que os arquivos históricos da marca guardam mais de 20 mil motivos decorativos originais, alguns desenhados à mão no século XVIII, outros concebidos nas décadas luminosas do modernismo italiano. Cada um deles conta uma história. E, ainda assim, o verdadeiro brilho da Ginori não reside apenas em seu passado, mas na forma como continua evoluindo — sempre consciente de suas origens, nunca limitada por elas.

Um dos capítulos mais transformadores da história da casa começou no início do século XX, com uma colaboração revolucionária com Gio Ponti — arquiteto, designer e visionário criativo. Sob sua influência, as peças da Ginori adquiriram um espírito surpreendentemente moderno, provando que até os materiais mais tradicionais podem se tornar telas para a inovação. Sua visão permanece impressa nas coleções atuais: refinadas, essenciais e inesperadamente ousadas.

 

Esse espírito estava discretamente presente no The Maidstone, onde os convidados foram imersos no universo da nova coleção — uma fusão entre os códigos clássicos italianos e o ritmo contemporâneo. Pratos se tornaram telas. Xícaras, gestos. E sob cada superfície, o pulsar silencioso do artesanato.

 

Até hoje, cada peça Ginori é finalizada à mão por artesãos especializados na Itália. Essas técnicas — transmitidas ao longo de gerações — são aprendidas pela observação, preservadas no silêncio e praticadas com reverência, como receitas de família. É essa devoção ao detalhe que dá alma à Ginori — algo que nenhuma máquina é capaz de replicar.

 

Nos últimos anos, a Ginori passou a integrar o Grupo Kering, ao lado de nomes como Gucci e Bottega Veneta. Esse capítulo marca não apenas uma expansão, mas um renascimento — um convite a um mundo mais amplo. Por meio de colaborações artísticas com nomes como Luke Edward Hall e aparições em publicações como a Architectural Digest, a Ginori segue construindo uma ponte entre os séculos — enraizada em sua identidade, mas aberta à reinvenção.

Esse espírito brilhou intensamente durante o jantar de lançamento realizado no The Maidstone, em East Hampton, onde convidados celebraram Il Viaggio di Nettuno – A New Chapter, a segunda colaboração em porcelana de Luke Edward Hall com a marca. Inspirada na cerâmica greco-romana e no Bloomsbury Group, a coleção colorida — em tons como terracota, verde pinho, amarelo manteiga, azul celeste e pêssego — dá vida à jornada mítica de Netuno em pratos, canecas e caixas decorativas.

 

E talvez o que torne a Ginori 1735 verdadeiramente atemporal seja o fato de que ela não segue tendências — ela dita o tempo. Aqui, a porcelana não é estática. Ela é vivida, contemplada, celebrada. Esteja sobre uma mesa em Florença ou em East Hampton, sua presença é uma declaração silenciosa: a beleza importa. E é mais poderosa quando perdura.

 

Para conhecer mais sobre o legado, as coleções e a jornada criativa da Ginori, acesse o site oficial da marca.